domingo, 4 de outubro de 2015

Análise Investigativa XIV

Análise Investigativa XIV
Psicologia e Astrologia: Análise Investigativa XIV


Análise Investigativa

 Pela análise investigativa em geral, o subsídio da astrologia na aplicação atual resulta em minuciosos informes.
O nome fictício que Eugen Weidmann empregou ao se identificar para a turista Jean de Koven em seu primeiro contato na intenção de assaltá-la implica em correlações numéricas significativas:

Siegfried: 82 (consoantes: 54; vogais: 28)
Sauerbrey: 113 (consoantes: 81; vogais: 32)
Total do nome: (195) 51 (consoantes: 135; vogais: 60)

A descrição em detalhes por essa interpretação precisa ser desenvolvida dessa maneira para justificar a validade desse recurso analítico.

Evidentemente, de posse das descrições de um processo como neste caso já solucionado (inclusive sob a confissão do réu), pela comprovação dos fatos só fica faltando juntar os indicativos de ordens numéricas. Sendo que na dependência de um esclarecimento antecipado do caso durante as investigações em andamento, quando pela situação nada ainda se justifica, os informes numéricos podem implicar em “enigmas”, cujo sentido lógico mesmo assim se identifica como indício significante; para ser decifrado.





Por exemplo, de acordo com este caso, pela congruência numérica como controle inevitável de ordem universal muito acima da astúcia humana, esse nome falso “escolhido” (nos conformes da rede do inconsciente) na suposição de ter sido consciente, revela a realidade do fato nesse sentido.

O nome total constituído pelo termo Realidade (51) em função de Credulidade (135) e Compostura (60) se identifica como uma confissão, na qual traria como que esse tipo de informação: 

“na realidade (51) isso resulta na composta (60) forma de ser acreditado (135)” (ou propriamente de poder convencer com sua aplicada astúcia).
O nome: Sauerbrey como Abstração (113), Revogação (81) e Naturalidade (32) confirma a nulidade do nome todo (valor abstrato por significar naturalmente ter sido anulado).








Sendo que o número 81 se equipara ao do Ascendente (modo de agir\), e o das vogais (32) ao da casa II (finanças); simbolizando com isso a indicação de uma profunda mágoa por um fato que precisa ser mantido em segredo.
Pelo conjunto dos termos, principalmente em relação aos números: 51, 81 e 82, conforme avaliação analítica a origem desse nome indica a exposição do inconsciente na manifestação do complexo (como fator de tormento). Aliás, esse mecanismo de apoio resulta na motivação da personalidade pelas suas representações “teatrais” para a efetivação do delito.

O nome legítimo Eugen (52) serve para reforçar essa observação: 

50 (casa XI) / 51 (nome falso) / 52 (nome legítimo); por expor a “realidade” do mentiroso.

E, de modo algum essa combinação numérica resulta em coincidência, pelo quanto assim se caracteriza (sem interferência racional humana)  a ordem do inconsciente.
O Plutão no Ascendente como nesse caso, enfatiza a influência do inconsciente através de resoluções compulsivas; cuja condição nem seria tão prejudicial caso o componente do complexo não implicasse em predomínio.

Jean: 30 (consoantes: 24; vogais: 6)
De: 9 (consoantes: 4; vogais: 5)
Koven: 67 (consoantes: 47; vogais: 20)
Total do nome: 106  (consoantes: 75; vogais: 31)

Jean de Koven que era bailarina, pelos números de seu nome se reconhece o motivo básico de sua morte por assassinato, o qual propriamente não constava nos planos de Weidmann. Pois, em seu julgamento ele até confessou que, no caso dela não havia a intenção de matar.
Ela agiu da maneira mais inadequada nesse seu relacionamento – propriamente – diante de um estranho; cujo efeito drástico expôs a “ferida” do complexo (dele) como que por uma seção de psicanálise abrupta (sem a ética indispensável do analista).
De alguma forma, a atitude compulsiva (de Weidmann) que resultou no assassinato se estabeleceu apenas (na decisão psicótica) pela necessidade de resguardo do seu complexo.

Partindo das correlações numéricas mais simples até os significadores complexos, as considerações analíticas se justificam pelo seguinte:

O número 75 (Apoio) desse nome completo (pelas consoantes) equivale ao valor do Descendente (casa VII: compromissos) que se completa com o Ascendente.
Esse número combina também com o valor do Sol: 75/ 76/ 77 (Mistério).

Pelo emprego do número 44 (já esclarecido pelo quanto influi) o qual define o planeta Júpiter que rege a casa VII se justifica essa correlação.
O número 67 (Sustentação) não pode se expressar com predomínio sobre o qualificativo de Serventia (111) que identifica o Saturno, regente da casa VIII (setor da “morte”). Isso se reconhece pelo quanto: 67 + 44 = 111.

Para agravar Saturno (pela tabela de micro graus) também se revela pelo número 106 (Comiseração), cujo determinante se define como raiz do complexo. Como detalhe, isso se identifica pelo significativo de extremo orgulho do nato, o qual de modo algum admitiria quaisquer expressões de piedade (106), cujo efeito implicaria num compulsivo “desejo de matar” para satisfazer a “gana” da personalidade.
Identificada por esse número da Comiseração (106), ela na alternativa de poder agradar para conquistar, num lance legítimo e magnânimo de Apoio (75) atuou com a similar expressão de piedade nesse sentido.
Durante a longa conversa dos dois entre insinuações de intimidade por parte dela, o complexo que se estabelecia como segredo (77: número do Sol) aflorou em sua forma explícita.
Nesse desenrolar dos acontecimentos, ela ainda fez apologia em relação ao avançado e “moderno” procedimento sexual do compositor Siegfried Wagner (nome semelhante ao da falsa identidade); num tipo de comparação pela situação.
Pois, o fato é que: 106 + 44 + 150, que resulta no número 6 como indicativo de Mercúrio, cujo planeta rege o Ascendente (num significativo inconsciente de ofensa pessoal). Portanto, tais considerações assim se confirmam.

Pelos cálculos de progressões e trânsitos em relação ao dia: 21/7/1937 em que ocorreu o assassinato, o processo analítico desse caso se conclui de modo surpreendente (como revelação).
Por trânsitos o Sol se identifica pelo número 137 e Plutão também, cujo valor numérico justifica o nome completo e legítimo de Weidmann.

Eugen: 52 (consoantes: 21; vogais: 31)
Weidmann: 85 (consoantes: 70; vogais: 15)
Total do nome: 137 (consoantes: 91; vogais: 46)


Por progressões (nos conformes das direções secundárias sobre o mapa de Weidmann), o Sol progredido indica o número 67 relacionando ao sobrenome Koven.
Marte progredido se relaciona ao número 30 que equivale ao nome Jean.
Curioso nessa correlação numérica se encontra pelo fato de que 75 (consoantes do nome dela) + 44 (significativo de Júpiter radical) = 119 (Disponível), cuja soma justifica o número de Marte em trânsito. Sendo que: 30 (Marte progredido e nome Jean) + 44 = 74 (Profundez), que antecede o número 75.
Por essa cadeia de números seria possível discernir – ou comprovar com descrições de detalhes dos fatos – muito mais sobre o caso. Mesmo pelo quanto vários indicadores numéricos sustentam com lógica o direcionamento dessa análise investigativa.

(continua)