segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Análise Investigativa XIII

Análise Investigativa XIII
Psicologia e Astrologia: Análise Investigativa XIII




Análise Investigativa

Conforme avaliação anterior do mapa, Eugen Weidmann poderia ter tomado outro rumo na vida, caso não se deixasse levar pela tentação de praticar furtos; ao invés de que com esforço ousasse a transmutação de seu destino.
O número 44 (Prosperidade) já aplicado em outros temas serve para esclarecer o fato.
Pois, em combinação com outros números do mesmo conjunto numérico pode influir em tentação e abuso nos conformes (qualitativos) desses valores correlacionados.
Júpiter que por si próprio significa o meio de ser beneficiado em vários sentidos (no quanto ainda implica em exagero), também se identifica pelo número 44.




Por essas combinações conferem os seguintes números:

89 (Vênus) + 44 = 133 (Lua)

Para esclarecer o significativo dessa propriedade numérica de modo geral, essa primeira referência precisaria ser justificada com necessários detalhes pelo seu sentido genérico.
De modo geral isso significa que: nenhuma espécie de Virtude (89) pessoal deve exacerbar quaisquer qualificativos de Gratidão (133). Isso então acrescenta que a Virtude (89) se desqualifica de seu sentido positivo; por causa de tentações para desvirtuar o seu rumo certo.
Sendo que isso incorre num delito de ordem numérica pelo abuso criminoso da Virtude (89).
Concluindo, isso implica num desrespeito em relação ao significativo (sensato) de Gratidão (133).
Esse efeito de ingratidão já foi assinalado anteriormente sob outro aspecto.

6 (Mercúrio) + 44 = 50 (casa XI)

Por essa representação ocorre o mesmo efeito degenerativo, cujo agravante implica no fato de Mercúrio ser o regente do Ascendente. De modo prático, isso resulta em se agrupar – por escolha – num tipo de companheirismo voltado para elementos desclassificados (50: Raridade num significado ao inverso da boa escolha).

Sendo que para reforçar o fato:

50 (casa XI) + 44 = 94 (Quiron)

Pelo mesmo significativo de desordem pessoal como identidade de caráter:

65 (Urano)  + 44 = 109 (casa IX)
71 (Netuno) + 44 = 115 (casa III)





Sem necessidade de esclarecimento sobre esses maus indicadores numéricos, ainda vale comentar o significado de Netuno por esse sentido. Pois, em síntese isso generaliza a dependência da personalidade que justamente não procedeu com sensatez durante seu oportuno sentido existencial (desde seus primórdios), pelo quanto se justifica o adágio: “assim caminha o incorrigível psicopata, acima dos reconhecimentos analíticos da psicanálise em termos de causa ou fundamento”; pela definição de seus motivos.
No entanto, pela astrologia com base numérica (dos 144 números) quaisquer procedências como causas  propriamente se definem.   
Conforme uma série de referências que constam como indícios, o propósito – crucial – de Eugen Weidmann pela prática do crime, não consistia num impulso compulsivo generalizado para o assassinato. Mesmo tendo ocasionado mortes de maneira idêntica – com repetitivo tiro na nuca da vítima – por lógica isso assim se conclui. Pois, sempre visava apenas o furto conforme sua especialidade no crime.

Como vestígio por esse sentido, os assassinatos ocorreram no mesmo ano nessa ordem:

Jean de Koven em 21/7/1937
Joseph Couffy em 3/9/1937
Jeanine Keller em 4/10/1937
Roger Le Blond em 16/10/1937
Fritz Frommer em 20/11/1937
Raymond Lesobre em 27/11/1937

Isso significa que depois da primeira vítima por morte, outros casos sucederam sem os cuidados de evitar tal prática que, antes não era adotada.
Pela astrologia, a nuca simbolicamente se relaciona ao signo de Touro (recursos em geral), cujas interpretações por essa referência constam em descrições anteriores.
Em tese, pela determinante influência do complexo, a ordem consistia exclusivamente num impulso compulsivo de furtar. Ademais, o primeiro assassinato só se consumou em decorrência do fato que desvelou de modo abrupto o foco do complexo, pelo qual a personalidade se mantinha sob um opressivo segredo pessoal.

Pelo histórico do fato isso assim se esclarece:

Na prática do furto, Weidmann era organizado; sem nunca atacar qualquer um que apenas surgisse. O esquema consistia em assaltar apenas turistas em Paris, cujas vítimas antes eram – sob espreita minuciosa – pesquisadas.
Por esse sistema Jean de Koven, jovem americana que visitava sua tia Ida Sackheim de Paris, foi abordada por ele como sua escolhida ou apropriada vítima.
Nesse contato “casual” e agradável a moça se considerou agraciada, por ter conhecido um rapaz muito gentil e prestativo.
De fato, pelo contentamento ela até enviou uma correspondência para um amigo em Nova York, relatando esse acontecimento inesperado com detalhes. Na carta constava a sua expressão de alegria por (aos 22 anos) ter conhecido um alemão alto, bonito, muito inteligente, cavalheiro, enfim, encantador, cujo nome era: Siegfried Sauerbrey; com o qual iria se encontrar em sua casa que, se situava num local maravilhoso de Paris.
Esse nome que era falso citado na carta, também precisa ser incluído no processo analítico para demonstrar pelo quanto tudo se integra em termos numéricos por correlações.
A tática desse assalto, cujo presumido planejamento infalível, consistia apenas em se apoderar dos pertences da turista do modo mais rápido, seguido pelo seu abandono – sob ameaças –, propriamente não ocorreu nos conformes do plano.
O encontro que deveria ser de curta duração, pelas circunstâncias se estendeu demais.
Com as formalidades habituais de trato que se justifica para uma visita no próprio “lar” ele a recebeu; e juntos fizeram um lanche de aparência precisamente “íntima”. Todavia, se tratava de uma farsa, provavelmente de difícil encenação pela consumação criminosa, por causa dos reais interesses afetivos da moça, em questões dos atrativos que sentira junto dele (oxalá, por ocasião apropriada de sexo); o qual com isso, ainda precisava lutar consigo próprio na tentativa de poder convencer como bom ator.
Os dois conversaram durante horas, cujo assunto ainda se constitui num mistério.
O fato é que, em seguida ele a estrangulou, cujo corpo enterrou em seu quintal junto da câmera com a qual ela havia fotografado seu rosto, indevidamente, contra os propósitos – sistemáticos – do plano, apenas de assalto, como de costume.

Nota: - Nas apurações por esta ordem de estudo, o psicopata vai se definindo nos conformes de muitas observações analíticas pelo seu conteúdo psicológico, que poderia ser denominado como "complexo (intelectual) de estar em vantagem", cuja teoria ainda deve ser exposta com mais detalhes de sua intrincada avaliação.

(continua)