quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Mitos da Amizade III

Mitos da Amizade III
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos da Amizade III

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.



Cícno e Faetonte

Faetonte, filho de Hélios (o Sol) e Clímene, criado unicamente sob os cuidados maternos (pelas próprias circunstâncias do fato); em sua adolescência – por ousadia – exigira de sua mãe os relatos exatos (por questão de seu nascimento); para que nessa investigação pudesse conhecer seu pai; obtendo êxito nesse seu proceder. Disso resultou em sua inesperada presença (em pleno palácio de Hélios) frente ao rei Sol, depois de longa viagem, cuja façanha lhe custara enormes esforços (com peripécias, envolvendo tipos de escaladas e muito mais).
Embora tenha sido bem acolhido por seu pai, reagiu sob a forma costumeira dos adolescentes, exigindo uma prova de sua filiação, a qual o convencesse nesse sentido. Compreensível, Hélios, para provar sua paternidade, se prontificara – como deus do Sol – a atender qualquer pedido de seu filho. O juvenil Faetonte, então declarou que queria guiar o carro do Sol, apenas por um dia. Como tal façanha seria inexecutável – por quaisquer outros condutores, senão por ele próprio –, Hélios tentou relutar, apontando os graves riscos daquela ronda; sem alternativa, não conseguiu desfazer o pedido. Mas, como aquele “passeio” – desde seu início – só ocasionava desastres, precavido, Zeus (apoiado pelos outros deuses, inclusive sob a aprovação de Hélios) lançou seus raios contra Faetonte, que caiu no rio Erídano.



Cícno, filho do rei Estênele da Ligúria, unido por laços de enorme amizade a Faetonte, sabendo dessa ocorrência, inconsolável, abandonou seu reino, iniciando um busca ensandecida de seu amigo. Chegando ao rio Erídano, imediatamente passou  a executar seus mergulhos sob a esperança de poder encontrar o corpo de seu ente fraterno. Durante a noite, nadando ao longo do rio, exaltava a graça da amizade, cantando belíssimas e novas canções, compostas naturalmente. Sob esse tipo de procedimento persistente (e insano) Cícno envelhecera. Finalmente, dele, os deuses se apiedaram, encontrando como único tipo de solução, transmutar seus cabelos brancos em alvas penas, cuja conclusão desse ato se constituiu na metamorfose de Cícno em cisne. Sob a forma de ave, como se ainda por temor dos raios de Zeus, o vôo do cisne (Cícno) não ousa as alturas, preferindo o frescor dos lagos; e a água como elemento oposto ao fogo.





Pátroclo e Aquiles

Pátroclo, ainda jovem, por fatalidade matara Eanes, filho de Anfídamas, tendo por isso que deixar seu reino; sendo acolhido na corte de Peleu, o qual o encaminhou ao centauro Quiron junto de seu filho Aquiles, em cujo núcleo de ensino ambos se desenvolveram sob constante amizade.


Quando, durante a guerra de Tróia, Aquiles, por ressentimento decidira se afastar dos gregos, Pátroclo, de tanto insistir, obteve a permissão de vestir sua armadura e substitui-lo no combate. Nesse seu ato conseguiu repelir os troianos, tendo, entretanto, sido morto sob os golpes de Heitor, o qual o confundira com o próprio Aquiles.  


Fato que incitou a ira de Aquiles, o qual jurara vingança ao lado do cadáver de Pátroclo; tendo por isso após matar Heitor, a cruel atitude de desfilar frente aos troianos arrastando esse prícipe amarrado em seu carro.
 


Castor e Pólux

Os irmãos Castor e Pólux, também conhecidos como: Dióscuros, configuraram um autêntico significado de amizade, cuja qualidade sempre demonstraram sob a condição de um motivo inseparável. Em combate Castor foi morto por Linceu. Pólux, sendo imortal (pelas circunstâncias já descritas), rogou a Zeus para que pudesse oferecer  sua vida pela a de seu irmão. Como solução, Zeus permitiu essa imortalidade de forma partilhada; assim os dois viviam e morriam alternadamente. Em outra versão, Zeus compensou essa afinidade inseparável colocando os dois irmãos no firmamento (como os Gêmeos).

Comentário:

Conforme esses mitos foram enfatizados pelos gregos, nem seria preciso dedicar grandes esforços em razão de suas claras exposições, quanto ao sentido desse padrão indicado pelo número 83, o qual se embasa sob uma definição bem simples: Amizade 227 – 140 Reciprocidade = 87 Regozijo; pois, esse padrão implicaria apenas em satisfação entre as partes.
Amizade 227 – 96 Concórdia = 131 Inesperado; condição descrita em todos os casos, acentuadamente em razão dos ‘Argonautas’; sendo que, nesse fato, esse termo (96) passa a significar “conjunto” (ou cooperação).

82 – Vergonha / 83 – Fraternidade / 84 – Higidez  

Esse número (83) se constitui num fator (intermediário) intercalado  entre o “pudor” (82) e a “saúde” (84); cuja lógica de certa forma se aproxima do sentido expresso pelas inscrições feitas nas estátuas (representantes dessa deusa): “morte e vida”. Indicando também com isso um certo tipo de cooperação inegável entre as partes quando se torna necessário; implicando inclusive em “riscos” ou “sacrifícios”, quase que “obrigatórios”.  
Outra frase (colocada nas estátuas) bastante lógica seria: “inverno e verão”, pois curiosamente, indica em termos de Zodíaco a posição do eixo: Leão / Aquário; os signos que embasam esse fator (um em razão de grau e o outro como hierarquia).
O mito de Quiron – entre os números –  determina um sentido especial de ordem, pois esse centauro, além de qualificar a amizade (83) ainda caracterizava a saúde (84) como mestre de medicina. E, essa relação seqüencial (83 e 84)  também se destaca em outros mitos: “cada vez que Hércules decepava uma cabeça da hidra, Iolau (como se fosse um médico) cauterizava o local”; Pilates serviu de terapeuta em função de Orestes; e, assim por diante, como se os gregos se embasassem nessa lógica (sequência).

71 – Estabilidade / 83 – Fraternidade / 95 – Progresso

Na hierarquia da Misericórdia a Fraternidade paira entre a Estabilidade e o Progresso. Isso significa que a “estabilidade”  termina onde começa a “fraternidade”; e essa se define apenas até o “progresso”. Em relação ao fator da “estabilidade” não seria preciso explicação. Quanto em razão ao “progresso”, significa que a “fraternidade”  se justifica apenas em função da atração entre elementos análogos e homólogos (Fraternidade 83 – 9 Justiça = 74 “lei da gravidade”); ou seja, um fator que não poderia implicar em interesses (pessoais).  
Isso estaria de acordo também com outra inscrição constante nas estátuas: “de longe e de perto”.

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).