domingo, 1 de julho de 2012

Mitos da Amizade II

Mitos da Amizade II
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos da Amizade II

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.



Mitos da Amizade



Iolau e Hércules

Hércules, por conta de sua vitória sobre o exército de Ercino, recebera em casamento Mégara, por gratidão do rei Creonte de Tebas, pai dessa princesa, a qual lhe dera 8 filhos. Entrementes, Juno, em seus propósitos de vingança lançou contra ele a Raiva sob a determinação da Demência, o qual assim enlouquecido matou seus próprios filhos. Ao recuperar – em parte – a razão, embora sentindo repúdio pela esposa, decidiu deixa-la aos cuidados de seu sobrinho Iolau, o qual a desposou.
Em busca de sua total recuperação, recebeu do oráculo a penalidade de servir seu primo Euristeu durante doze anos; fato que dera origem aos seus doze trabalhos. Iolau, que tomara parte na expedição dos Argonáutas, se integrou nessa missão como companheiro de Hércules em função de seus trabalhos.


Sozinho, Hércules não teria vencido a Hidra de Lerna, pois, nessa luta, no momento em que Hércules conseguia decepar uma das cabeças desse monstro, Iolau, “de pronto” fazia a cauterização, impedindo assim que nova cabeça “brotasse”.
Pela sua grande amizade, Hércules deixou um bosque em louvor de Iolau.
Por costume, a tumba de Iolau era visitada em sinal de devoção ao herói, assim como para efetivar juramentos de lealdade e companheirismo.



Os Argonáutas

Jasão, que se educara sob o comando do centauro Quiron, em seu retorno ao lar, encontrou o trono do rei, seu pai, usurpado pelo seu tio Pélias. Mas, Pélias, só concordava em ceder o trono, caso Jasão conseguisse trazer da Cólquida o lendário Velocino de Ouro; cuja proposta foi aceita de imediato. Para iniciar a expedição, entre avisos, foram convocados em todas as cidades da Grécia, os amigos de Jasão. Em honra ao sentido de amizade (83) se apresentaram 52 heróis para se integrarem naquela arriscada missão. 


Entre esses, se encontrava Argos, filho de Frixo, o qual se prontificara na construção do navio que, por isso, assim foi denominado; vale dizer, argo também significa: rápido. Sobre esse tipo de “mutirão”, Palas Atena presidira a construção do navio, de cuja madeira procedia do Monte Pélion, e seu mastro, extraído do carvalho sagrado de Dedona, ao qual essa deusa houvera concedido o dom da “palavra”; portanto, também serviria de oráculo.


O navio Argo foi  lançado ao mar sob o comando do piloto Tífis, que tinha para manter a cadência do remadores, Orfeu – o qual dominava o ritmo –, por ser um grande músico e cantor. A primeira escala ocorreu na ilha de Lemmos, então habitada apenas por mulheres, com as quais muitos argonáutas se uniram, dando-lhes filhos. Algum tempo depois, içaram a vela e após sérios percalços de viagem, conseguiram ancorar nas costas da Samotrácia, onde reinava Fineu, um adivinho cego, o qual prometera ensinar o caminho da Cólquida e revelar seus perigos, caso ficasse livre das harpias, cujos tipos de atormentadores, não permitiam nem que se alimentasse.


Após a vitória sobre as harpias, e depois de ter saciado sua imensa fome, Fineu instruiu – em detalhes – acerca dos riscos dados ao prosseguimento daquela missão, em cujo grande desafio se encontrava na inevitável passagem entre os rochedos azuis (também conhecidos como: Simplégades) “que se entrechocavam”, em determinados períodos, quando alguma coisa ousasse atravessar seu caminho. Como recurso diante desse inusitado fenômeno, Fineu indicara o emprego de uma pomba, dada num vôo precedente entre as rochas, a qual com isso, poderia determinar o exato momento da passagem (com êxito). 
Assim, sob o desígnios traçados graças à argúcia do sábio Fineu, a equipe do Argo partiu promissora.
Apesar dos enormes obstáculos enfrentados, com a perda de alguns companheiros, a aventura se concluiu com êxito, principalmente pela posse do Velocino de Ouro.



Quiron

Uma figura importante como sentido de amizade seria Quiron, que habitava e ensinava no monte Pélion, onde se encontrava a maior escola de toda a Grécia heróica.
Palamedes, foi assim denominado um certo príncipe ao nascer, o qual mais tarde, recebeu de Quiron, seu mestre o nome: Jasão (que significa “curar”), pelo fato de ter sido bem sucedido em seus estudos de medicina.

(continua)