quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Onipotência Existencial XVII







FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Onipotência Existencial XVII

Onipotência Existencial – Naturalmente Eterna

Para a retomada deste assunto já um tanto adiantado quanto em sua originalidade conceitual, de cujo esquema renovador embora realístico, perfaz num resumo dos fatos expostos até então conforme explicação dada pela seguinte frase:

Exercer um domínio onipotente pela Onisciência consiste tão somente numa integração com a Eternidade, visto que, a Onipotência por definição absoluta de Poder, já se encontra explícita com exclusividade no manancial de força da Luz, como único fator existencialmente independente.

Isso significa que a Onipotência por direito de ordem existencial originalmente, desde sempre, se caracteriza pelo absoluto poder da Luz. Ainda assim, notório se justifica para a Onipotência global um quase que indispensável senso de integração em autêntico respeito pelo seu inesgotável potencial, existencialmente correto, conforme desse modo persiste por efeito prático com seu esquema doador de forças. Desse modo, tudo que existe depende em todos os sentidos do esquema proveniente da Criação, assim denominada como única forma de expressão existencial, obrigatoriamente estipulada aos demais fatores integrantes em seus interesses vivenciais. Tudo isso, parcialmente já consta neste inesgotável estudo, ainda que sempre na contingência de mais avançadas explicações, sendo aguardadas.

Concatenando agora os fatos, sempre com a devida atenção para evitar as causais extrapolações sobre o assunto e manter o rumo em direção da explicação estipulada, convém voltar ao ponto em que a Eternidade se refere como essencial na frase sobre a síntese do conceito de Onipotência Existencial acima. De fato, se esclarece no contexto de modo incisivo, que a Onipotência propriamente condiz com um fator de ordem naturalmente originária, cuja evidência dessa característica única, se faz notória pela explicação deveras simples: sendo assim de direito conforme a Luz facilmente se torna reconhecida como a exclusiva força de poder existencial. No entanto, tudo ainda leva a crer numa importante concessão de domínio de certa forma em disponibilidade para muitos privilegiados através da exigência por alguns preceitos, procedimentos fundamentais. Nesse ponto estratégico de participação da Eternidade no fato, o texto não se refere tão somente numa imprescindível situação de ordem originária para se ter um domínio onipotente. Esse conteúdo dado como numa integração com a Eternidade, esclarece o significado integral de todo conhecimento universal, o segredo da Onisciência, dado até o momento como imperscrutável, sem nenhuma razão de assim ser designado. A explicação simples configura o seguinte: o mistério da Eternidade se desvanece pelo seu significado exato, imprescindível apenas conforme seu denominador comum: estado permanente de coisas, por sua forma autêntica mais básica.
Hilário se torna essa condição precária de entendimento sobre o assunto neste particular para a dimensão que define noções de continuidade, duração, estado de permanência, enfim, de acordo com os critérios temporais ou eternos.        

Até nem por tão longo período distante, muito pouco se cogitava ainda a respeito das propriedades condizentes ao tempo visando ampliações do conhecimento nesse sentido, tendo repercussão de melhora só depois do advento da relatividade como definição de Einstein, e também com a adaptação do conceito, em renovações avançadas de Jung pela denominada Sincronicidade. Sobre a Eternidade, a situação então sempre se mostrou muito pior, cuja aplicação por esse conceito tomado quase como abstrato, encontrava serventia apenas em função de analogias, muito mais condizente ao setor de credulidade, ou para o nível poético. Nesse setor da Eternidade pouco se adentrava propriamente pelo seu fundamental denominador comum, que determina a sua competência maior em estados relativos ao sempre, perenes por definição.  O assunto parecia demasiadamente temerário, agravante, bem mais condizente ao místico, esotérico, abstrato. Bem verdade é que essa separação não existe, como por exemplo, entre o aquém e o além. Tudo como que paira num jato único de lógica filosoficamente existencial.     

Pela aplicação de ordem filosofal dos 144 números, tudo se esclarece com enorme facilidade. Como filosofia numérica, um estudo sobre a relatividade do tempo muito especial, se encontra em disponibilidade para leitura: O Tempo Relativo. Com este estudo muito se comprova com facilidades sobre o assunto, bem como, inúmeras novas propriedades se desenvolvem por sua lógica inegável.
Quanto ao conhecimento do setor da Eternidade, pelo despreparo displicente por condição de atrofia nesse sentido já tido em estado crônico desde tempos imemoriais, requer-se do interessado muito esforço para um reconhecimento afastado das abstrações, dos mistérios e mistificações, para sua recuperação filosófica existencialmente observável, realista e comprovada. Para aqueles que já experimentaram um novo saber através dos 144 números, tal prática não depende de maiores esclarecimentos. Para os que padecem da enfastiada aproximação com esse nível rigorosamente eterno, no qual todas as coisas se embasam de modo inexorável por esse sentido, e não de outra forma, aconselhável seria o exercício de algumas observações. Em primeiro lugar, em razão de sua facilidade em termos lógicos, a prática ideal pode ser feita em razão de claros efeitos numéricos (nem precisa ser pelo nível qualitativo dos 144 números), conforme a aritmética, o cálculo matemático, a lógica formal. Tudo depende de uma adaptação pessoal.

Ou seria difícil constatar o nível inexoravelmente eterno, como resultado de um cálculo numérico?

Por exemplo: 1 + 1 = 2. Isso tem uma característica inegavelmente eterna. Justifica-se como um fator extremante eterno. Aliás, o grande Jung, definiu o conceito de Arquétipos, mais ou menos, nessa base das observações, obviamente, partindo de estados psicológicos simples, e não numéricos. Só que ele, após o assentamento do conceito, conforme a coisa já estava numa situação de ordem mais sofisticada, perdera o fio da meada, de cujo princípio deveras simples alcançara um saber elevado, propriamente inovador...  O praticante desse exercício proposto, depois de algum tempo, também haverá de passar a reconhecer muitos fatores, que se justificam categoricamente como eternos, permanentes, imutáveis. Quando tal pessoa conseguir visualizar mentalmente a lógica eterna de uma dessas coisas, de modo intransferível estará entendendo o estado essencial da Eternidade, sem rebuços, sem nenhum raciocínio forçado. Não custa tentar, pois vale o esforço para constatar e apropriar um tesouro eterno.      

Depois destas explicações preliminares se mostra o momento ideal para revelar mais um dos grandes segredos especialmente importante sobre a grande obra pela edificação da Criação Existencial. A aplicação de alguns números como reforço fundamental dos esclarecimentos serão dispensados por enquanto, para uma direta explicação desse fato essencial com apenas uma simples conotação numérica:

42 [Luz] – 24 [“escolha”] = 18 [Eternidade]

No geral, significa que as escolhas provenientes da Luz são conteúdos sempre em  estados de reserva pela Eternidade.
Com isso muda tudo em relação ao autêntico processo de edificação pela obra da Criação. O Criador, conforme já foi explicado no tema, por um trecho da dissertação: A Vida, contida na obra de Abdrushin (Na Luz da Verdade) nunca sob deliberada vontade, propriamente numa atitude arbitrária, jamais tomou iniciativa de realizar essa obra, cuja autêntica reação para o ato, só ocorreu na motivação de uma grande súplica, das partes interessadas no fato, muito embora, inconscientemente...  Com a nova informação dita agora, a realidade do caso toma um rumo, ainda mais diferente...
Desse modo, as próprias leis universais vigentes, não necessariamente se tratam de ordens apenas convencionais por uma atitude autoritária do Criador da Existência, pelo poder de um domínio onipotente, deliberado como exigência. Assim fica esclarecido que, tudo sempre esteve contido existencialmente num manancial da Eternidade.

O mais importante conhecimento deste ensinamento de agora, se refere ao real procedimento que define o esquema essencial pertinente ao ensejo fundamental aplicado na formação da Criação Existencial, o qual condiz integralmente ao potencial de saber Onisciente cujo conteúdo advém em essência como fatores permanentes, sempre existentes, pelas propriedades constantes e perenes da Eternidade.

Muitas verdades ainda devem ser ditas sobre a autêntica formação existencial, como esta que agora livra inúmeros pensadores, até considerados sensatos, filósofos, teólogos, religiosos, de uma grande culpa, injuriosa (por prontificada ignorância sobre o assunto), mesmo não sendo intencional, cuja atitude injusta destes, pesa impreterivelmente sobre a Lhana Imagem do Criador Universal.

(continua)