domingo, 6 de agosto de 2017

Onipotência Existencial XV





FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Onipotência Existencial XV


Onipotência Existencial – Naturalmente Eterna

Pelo prosseguimento para a etapa deste estudo, imprescindível se faz como exigência a leitura destes trechos básicos da Mensagem do Graal, ao nível do iniciante, conforme o primeiro livro: Na Luz da Verdade, escrito por Abdrushin, edição de 1931, contido como bálsamo que esclarece ao espírito humano sobre este assunto, cuja criatura em seu peregrinar existencialmente ainda nas dimensões de mundos materiais, sempre se mostra carente das informações se queixando de maiores detalhes, quando nos relatos enviados das alturas, tudo se encontra com a máxima explicação, até incluindo ilustrativas minúcias; qual indivíduo questionador (mais por insatisfação e teimosia) bastaria observar embutido nos fatores ou de lado a fim de observar a razão de suas dúvidas:

O conceito do ser humano sobre a vida estava errado até agora. Tudo quanto ele denominava vida nada mais é do que um movimento impulsionado, que deve ser considerado apenas como efeito natural da verdadeira vida.
Na Criação inteira é, portanto, formador, para maturação, conservador e pela desintegração apenas o efeito posterior do movimento mais ou menos forte. [...]

A existência de Deus, da Força, da Luz, portanto, da Vida, já por si só condiciona as Criações! Pois a Luz viva, a força viva não pode evitar irradiações. E essas irradiações, pois, encerram todo o necessário para a Criação.
A irradiação, porém, não é a própria Luz!
Portanto, tudo o que existe fora de Deus tem sua origem exclusivamente na irradiação de Deus! Essa irradiação, contudo, é para a Luz um efeito evidente. E esse efeito sempre existiu, desde a eternidade. [...]
Somente quando Deus, em Sua vontade, emitiu a grande expressão: “Faça-se a Luz!”, as irradiações se lançaram, além do limite até então desejado, para o espaço sem Luz, trazendo movimento, calor. E assim teve início a Criação que, gerando o espírito humano, pôde tornar-se sua pátria.


Pelo livro da Mensagem do Graal: Ressonâncias I de Abdrushin, da dissertação de nº 57 “Faça-se a Luz”  foram extraídos os seguintes trechos sobre o assunto:

Já expliquei na minha dissertação “A vida” como, em virtude do ato da vontade de Deus, que está colocado nas palavras “Faça-se a Luz!”, as irradiações se projetaram para além do limite do divino, e, depois, em direção para baixo, resfriando sempre mais, tiveram de atuar, com o que, na energia ou na pressão cada vez menor devido ao resfriamento, diversas entealidades pouco a pouco puderam chegar à consciência própria, primeiramente na intuição, e depois, também pouco a pouco, fortalecendo-se na atuação para fora. Mas digo melhor que a pressão não diminui pelo resfriamento, mas, sim, que o resfriamento ocorre devido à e na  pressão, que diminui.
O Santo Graal foi desde a eternidade o pólo final da irradiação imediata de Deus. Um recipiente, no qual a irradiação se concentrava como sendo o último, extremo ponto, para, refluindo, tornar-se sempre outra vez nova. Em volta dele, os portais para fora firmemente fechados, ficava o divino Burgo do Graal, de maneira que nada podia passar para fora e não era dada qualquer outra possibilidade de novo resfriamento. 
 Na esfera da perfeição divina, unicamente o divino pode usufruir as alegrias da existência consciente, as quais a irradiação de Deus doa. É o mais puro do puro na irradiação, que pode se formar, como, por exemplo, os arcanjos, em distância maior, no extremo limite do âmbito de irradiação, então também os anciãos, os quais são ao mesmo tempo os guardiões do Graal no Burgo do Graal, dentro da esfera divina.
Com isso é extraído o mais vigoroso e mais forte da irradiação! Do restante formam-se então, no divino, animais, paisagens e construções. Com isso, a espécie dos últimos resíduos modifica-se cada vez mais, porém, está sujeita à mais alta tensão na imensa pressão decorrente da proximidade de Deus, apesar de que também aqui a distância de Deus ainda tenha que permanecer incomensurável e incompreensível para o espírito humano.
Nesses últimos resíduos então, que, como ramificações e sobras esgotadas das irradiações, não são mais capazes de produzir formas no divino e apenas passam e flutuam como nuvenzinhas luminosas em seus limites extremos, está contido também o espiritual. Não pode desenvolver-se sob a alta pressão e nem chegar à consciência. O forte impulso para isso, porém, encontra-se em todo o espiritual, e é este impulso, que se eleva como uma grande súplica da flutuação constante, a qual, no limite, não pode chegar a tecer nem a formar.       
Nesses últimos resíduos então, que, como ramificações e sobras esgotadas das irradiações, não são mais capazes de produzir formas no divino e apenas passam e flutuam como nuvenzinhas luminosas em seus limites extremos, está contido também o espiritual. Não pode desenvolver-se sob a alta pressão e nem chegar à consciência. O forte impulso para isso, porém, encontra-se em todo o espiritual, e é este impulso, que se eleva como uma grande súplica da flutuação constante, a qual, no limite, não pode chegar a tecer nem a formar.
E, por sua vez, foi essa súplica no impulso inconsciente, à qual Deus cedeu em Seu grande amor, que Ele deixou tornar-se realização; pois somente fora dos limites de todo o divino podia o espiritual, seguindo seu impulso, desabrochar, para, em parte consciente, usufruir as bênçãos das irradiações divinas, viver cheio de alegria dentro delas, edificando, construir para si próprio um reino, que, florescendo e em harmonia, pudesse tornar-se um monumento em honra de Deus, como agradecimento à Sua bondade por haver concedido ensejo a todo o espiritual para o mais livre desenvolvimento e, com isso, para a formação de todos os desejos!
E, por sua vez, foi essa súplica no impulso inconsciente, à qual Deus cedeu em Seu grande amor, que Ele deixou tornar-se realização; pois somente fora dos limites de todo o divino podia o espiritual, seguindo seu impulso, desabrochar, para, em parte consciente, usufruir as bênçãos das irradiações divinas, viver cheio de alegria dentro delas, edificando, construir para si próprio um reino, que, florescendo e em harmonia, pudesse tornar-se um monumento em honra de Deus, como agradecimento à Sua bondade por haver concedido ensejo a todo o espiritual para o mais livre desenvolvimento e, com isso, para a formação de todos os desejos!
Segundo a espécie e as leis das irradiações de Deus, tinha que surgir apenas felicidade e alegria para todos quantos se tornassem conscientes. Nem podia ser de maneira diferente, já que para a própria Luz as trevas são completamente estranhas e incompreensíveis.
Assim, o grande  ato foi um sacrifício de amor de Deus, que separou uma parte de Imanuel e a enviou para fora, somente para conceder ao impulso constantemente suplicante do espiritual uma fruição consciente da existência.


Nessas frases de conteúdos abrangentes pela completa explicação da existência da Criação, da Vida, da Existência: ao nível do discernimento condicionado pela lógica formal da mente materialista, portanto, em condição limitada, mesmo com os mais recentes e abalizados informes acadêmicos, não se pode encontrar de maneira racionalizada, quaisquer pormenores sobre o assunto, os quais se encontram implícitos na imagem formada por palavras que, só são perceptíveis ao nível dos sentidos de ordens espirituais, própria da criatura humana com desenvoltura às tais observações; em cuja descrição dos fatos, realmente em nada fora sonegada; contendo de forma embutida tudo, como esclarecimento onisciente.
Felizmente, haverá de se notar a significativa opulência dessas frases magistrais, depois de se alcançar o entendimento dos pormenores velados ao leigo em observações credenciadas tão somente para o potencial de uma visão especializada, pelo espírito atento, que na situação atual se esclarece sobre tudo, existencialmente, conforme os recursos de ordens explicativas geral pelos 144 números. Finalmente, pela sustentação com lealdade deste tema, o qual até agora apenas versou sobre Onipotência Existencial, em razão do próprio andamento normal deste estudo, desvenda já, completando, o restante condizente ao título assim empregado: “– Naturalmente Eterna”.

“Naturalmente Eterna” = 162 [Eternidade] – 32 [Natureza] = 130 [Louvor]

A função natural (32) da Eternidade (18) resulta em sempre louvar (130) a grandeza da Existência como um enorme privilégio pessoal para toda e quaisquer expressões de consciências (108), conforme a obra da Criação, que promove genericamente a manifestação da vida; de fato, muito conteúdo pouco cogitado e explorado sobre tal significância de ordem perene requer de melhores explicações. Pois aqui, ainda é preciso informar muito mais sobre o assunto (tomando como sujeito informante da situação a individualizada presença ativa caracterizada pela própria Eternidade):
Pelo cálculo do número balança relativo da Eternidade (já explicado de modo prático e teórico) em razão da Suplica (143) resulta na requerente situação da Sublimação (126). Isso condiz com a necessária atividade eterna, sempre evolutiva pelo renovado aperfeiçoamento de todas as coisas entre seus sustentáveis conservantes existenciais, desde a origem até quando se costuma chegar numa atual posteridade, como outra responsabilidade fundamental desse fator. Em parte, assim já se esclarece com os números o motivo pelo qual ocorreu a edificação da obra que sustenta a Criação na Existência. Mas existem outros informes de acordo com o número balança da Eternidade, para explicações em outra ocasião.

Pela seguinte série de conotações numéricas, inúmeras informações entrelaçadas e inéditas são obtidas, cujo fato se exige o necessário desdobramento e muita atenção:

18 [Eternidade] – 10 [Pureza] = 8 [Respeito; todos os valores]
Com simplicidade se deduz que todos os valores são determinados como específicos derivados em função da Eternidade (18). Como se sabe, por estudo anterior que: a Pureza nessas condições de cálculo realiza um específico derivado; ou por definição mais explícita: todos os valores existenciais são derivações da Eternidade.

(18) 162 [Eternidade] – 119 [Disponível] = 43 [Concepção]
Facilmente, é perceptível que a disponibilidade (119) pelas concepções (43) se efetiva em função da Eternidade (18).

(10) 154 [Pureza] – 111 [Serventia] = 43 [Concepção]
Assim se reconhece que, pelo trabalho (111) em função da Pureza (10) se efetiva a Concepção (43).

(10) 154 [Pureza] – 136 [Mestria] = 18 [Eternidade]

Então, pelas funções da Pureza, a Eternidade se caracteriza essencial.
Conforme ❶, ❷, ❸ e ❹, existe um elo indispensável entre as funções da Eternidade (18) com as da Pureza (10).

De fato, na maioria dos efeitos generalizados pela manifestação criativa na existência acontecem em função de desdobramentos, que em muitos casos se efetivam momentaneamente, de maneira muito rápida, conforme a devida espécie. A propriedade para essa condição resulta em função da Pureza: 154 [Pureza] – 17 [Criatividade] = 137 [Mensurável]. Desse modo, determinada forma que por conclusão, no final parecia ter sido criada; na realidade, sempre existiu, em estado latente, como potencial da Eternidade. Parte desse fato se explica em razão de que, o Modelo (115) da Pureza (10) se justifica pelo fator da Ilusão (39); determinando com isso a impressionante sensação de que tudo ocorrera como num passe de mágica; e assim sucede com a manifestação de muitas coisas na obra da Criação. Para esclarecer melhor, convém refletir sobre a seguinte lógica: 81 [Revogação: singularidade]; 81 x 2 = 162 Eternidade. Pela lógica a Eternidade é uma espécie superior de singularidade, pode-se dizer, com propriedades maleáveis. Para um discernimento mais apurado ainda vale a lógica de que: 
162 [Eternidade] – 84 [Higidez: Criação] = 78 [Passado].

Disso se extrai que a obra da Criação sempre pairou latente na Eternidade, como um projeto antigo, atemporal, pronto para ser ativado, caso suscitasse num interesse.   
  Com isso, a Existência até aqui definida, se associa à obra magistral da Criação, que condiz ao número 84. Portanto, Eternidade é o manancial de todas as coisas acionadas ou aquela característica que determina a verdadeira Existência em potencial. Portanto, de início, já se deduz que a Criação logicamente jamais significaria uma decisão arbitrária pela formação de uma existência posterior, por conta e risco de todas as situações humanas...
Mais itens devem ser acrescidos para uma análise cada vez mais intensa sobre o tema:

162 [Eternidade] – 52 [Eficiência: Movimento] = 110 [Reversível].  

162 [Eternidade] – 108 [Discernível: Consciência] = 54 [Infinito: Futuro].

 162 [Eternidade] – 115 [Modelo] = 47 [Realização: Tempo inverso].

Tudo isso precisa ser estudado e repensado...

(continua)