domingo, 12 de junho de 2016

Sincronicidade III

FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Sincronicidade - III
Publicação anterior: Sincronicidade II




Sincronicidade

Durante os estudos sobre o Tempo Relativo foi possível assimilar e constatar (como princípio importante) o inviolável significativo real de simultaneidade que, também institui a formação ou propriedade de expressão da denominada sincronicidade (94 [simultaneidade] – 60 [composição] = 34 [relatividade]), desde que esta por definição se compare – de alguma forma – com a Relatividade Temporal; cuja condição nesse sentido praticamente se comprova conforme observações anteriores. 





De fato, a simultaneidade é absolutamente diferente da equivalência, por resolução de lógica formal que, facilmente se constata pela ilustração conclusiva conforme ocorre  numa corrida de atletismo com a pista em raias. Pois, em pleno percurso da prova, um corredor paralelo de outro que representa seu concorrente, conforme pistas distintas parece estar equivalente ao mesmo pela velocidade no trajeto, cuja colocação condicional de momento seria apenas aparente, em termos de resultado parcial pela corrida... Da mesma forma, assim também se justifica pelo discernimento da sincronicidade, que por definição inclui elementos adjuntos na companhia como paralelos da ocorrência, cuja real compatibilidade entre as partes do fato, que conforme as observações de Jung seriam ainda discutíveis... 

Pela sua descrição e andamento nesta terceira etapa do texto, a sincronicidade como tema, enfim se efetiva com maior consistência, no meio definitivo, mas sistemático emprego na prática da astrologia atualizada, com o respaldo da numerologia autêntica e moderna.
Conforme o anunciado, assim prossegue o tema com  novos esclarecimentos pela interpretação do mapa astral e de outros identificadores da personalidade como fundamento dos fatos, de Carl Gustav Jung.

Para o tema “Uma Análise de Jung” – fartamente explorado no estudo de psicologia – o mapa astral utilizado, conforme o cálculo feito por Dane Rudhyar, que não se apresentava com exatidão (em termos de horário do nascimento); a interpretação ocorreu embasada praticamente apenas pela considerada e garantida posição correta dos planetas; ainda que essa diferença em minutos não tivesse afetado tanto os detalhes da carta (mantendo o signo do ascendente e o grau de alguma forma certo pela posição lunar). Entretanto, isso afetou o significado numérico do Ascendente e das casas terrestres. Por isso, houve um erro em razão de detalhes pela interpretação das reencarnações de Jung. Sobre esse assunto, a informação dada pelos números determinantes do fato constou que, Jung houvera tido dificuldades para se reencarnar (tendo sofrido inúmeros abortos dentro do ventre materno, antes de nascer na atualidade); que havia sido numa vida anterior juiz da inquisição, em cuja sua contradição praticava também a magia negra, etc..
Em razão desse engano inevitável, nem de longe, foi possível presumir qual personalidade de destaque no passado se enquadrava com o perfil de Jung; em cuja situação contrária conforme outras interpretações se constataram as vidas anteriores com precisão de Freud e principalmente – entre rigorosos detalhes lógicos e matemáticos – de Alfred Adler.







No entanto, por intermédio desta outra carta, de modo surpreendente e com espontânea facilidade pela demonstração comprovada desse fato indicativo deveras da reencarnação constatada por astrologia e numerologia; se tornou possível descobrir uma vida anterior de extrema importância para o significativo direcionamento existencial de Carl Gustav Jung.
Portanto, antes assim se apresentam seus informes essenciais, pelos quais se processarão os devidos procedimentos analíticos e apurações do fato nesse sentido:


Carl G. Jung – Carta Natal
Dados: 26/07/1875 – 19h20 – Kesswii – Suíça

Ascendente – 3º Aquário 7’ – 16
Casa II – 27º Peixes 9’ – 128
Casa III – 5º Touro 33’–  30
Casa IV –0º Gêmeos 22’ – 3
Casa V – 19º Gêmeos 50’ – 86
Casa VI – 8º Câncer 48’ – 37
Casa VII – 3º Leão 7’– 22
Casa VIII – 27º Virgem 9’ – 122
Casa IX – 5º Escorpião 33 – 36
MC – 0º Sagitário 22’ – 9
Casa XI – 19º Sagitário 50’ – 92
Casa XII – 8º Capricórnio 48’– 43

Sol – 3º 20’ Leão – 22 Intransponível = (48 – 26: Lua – Asc )
Lua – 15º 35’ Touro – 74 Profundez = 26 + 48 (Asc e Lua de Par.)
Mercúrio – 13º 48’Câncer – 71 Estabilidade
Vênus – 17º 33’ Câncer – 93 Juízo
Marte – 21º 22’ Sagitário – 97 Veracidade
Júpiter 23º 48’ Libra – 112 Excelência
Saturno 24º 12’ Aquário – 116 Paciência (retrógrado)
Urano – 14º 50’ Leão – 66 Atualidade
Netuno – 3º 03’ Touro – 13 Experiência
Plutão 23º 15’ Touro – 113 Abstração
Nodo 11 º 43’ Áries – 57
Nodo Sul 11 º 43’ Libra – 51
Quiron 26º 24’ Áries – 123
Lilith 0º 4’ Sagitário – 9
Roda: 15 º 22’ Escorpião - 80

Pelo propósito analítico – em primeira instância – de identificar e comprovar a presumida reencarnação de Jung, embora com a intenção de descobrir os possíveis certificadores e determinantes nesse sentido; é importante salientar a teoria astrológica de Elman Backer para esse tipo de caso.

Por esse intermédio consta que, planetas retrógrados além de seus significados usuais definidos pela astrologia comum, tradicional, estes ainda representam num sentido esotérico indícios em termos de qualidades correlacionadas e mantidas como influências persistentes no nato da carta, por questões de outras vidas, ou melhor, como – efeito da – continuidade de características pessoais constantes em outras encarnações (no mapa astral dessa ordem antiga).

Na prática, um planeta específico quando retrógrado, pode ser identificado no mesmo signo (alguns casos apenas na idêntica casa terrestre) da carta astrológica condizente com a pessoa do nato, em uma possível constatação de alguma de suas vidas anteriores.   

Neste caso, Jung tem como planeta retrógrado Saturno. E, esse requisito confere com a presumida carta, dada como sendo indicada para uma de suas reencarnações, ou seja, contendo Saturno também no signo de Aquário. Como se não bastasse essa “coincidência” (sincronicidade técnica) os graus estão por causa da grande aproximação, praticamente na mesma posição do Zodíaco; indicando o mesmo número: isso significa uma “coincidência” surpreendente; que, aliás, se inclui no corolário de muitas outras similaridades.     

(continua)