domingo, 16 de novembro de 2014

O Tempo Relativo XXVI

O Tempo Relativo XXVI

NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: O Tempo Relativo XXVI






Este setor implica numa definição – por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).
As explicações científicas aqui devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar os meios científicos exige “idealismo” e grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que vale a pena (por sua revelação).

O Tempo Relativo

Pelo relato anterior utilizado como referência analítica da dimensão do tempo no passado, houve testemunhas sobre o fato, as quais abordaram as duas professoras – graduadas em Oxford – envolvidas no caso para a comparação de suas experiências também reconhecidas durante uma simples visita, no Petit Trianon.
Consta pelas afirmativas de Landale Johnson (sob registro) que, determinada família americana – identificada entre pai, mãe e filho – testemunhara a visão de uma “senhora de branco” (Maria Antonieta), e também um homem usando chapéu de três pontas no local; pelo quanto eram semelhantes com as descrições das professoras. 
Um homem com chapéu de três pontas e vestimentas antigas, também se confirmara como visão – nas mesmas circunstâncias – da Sra. Burrow e de seu marido, cujo casal desconhecia o livro “Os Fantasmas do Trianon” das duas autoras.



Outro caso considerado como um deslocamento temporal – em razão de estudos analíticos – sucedeu numa faculdade em Lincoln no estado de Nebraska. No dia 3 de outubro de 1963, a secretária da universidade Collen Buterbaugh, logo após sua estranha visão relatou em detalhes a ordem do evento.
Antes das 9 horas da manhã, sob a rotina de sua função, no caso para a entrega de um documento pessoalmente dirigido a um professor, ela empreendeu uma caminhada – costumeira – que se direcionava entre vários setores do estabelecimento. Nesse percurso, pelas minúcias de suas estimativas, recordava ter reconhecido alguns estudantes que se direcionavam para suas salas de aula; trechos de música sendo executados no ambiente devidamente reservado e, notara ainda o som diferenciado de uma marimba.  
Por esse enorme pátio ela atingiu o setor de escritórios, abriu e entrou na sala onde esperava encontrar o professor. Tudo parecia normal até que, depois de quatro passos adentro, ela sentiu um cheiro forte e estranho sob a sensação da presença de alguém no recinto. Inclinada por impulso defensivo contra a exalação, ao erguer o rosto, viu uma estranha mulher numa tentativa para alcançar as prateleiras mais altas de um velho armário de partituras.  
Mesmo estando de costas, aparentava ser muito alta e magra, cujos cabelos negros denotavam um tipo de penteado muito antiquado. Seu vestido longo de cintura, quanto seus demais adereços femininos remontavam um visual da “moda” de uns 30 anos atrás.
Numa observação mais rigorosa da imagem a mulher que, embora se mostrasse consistente parecia não estar se movendo. Ao perceber esse fato inusitado a secretária se deu conta de que não ouvia mais as músicas e nem os ruídos do vestíbulo.
Apreensiva com o silêncio inexplicável se apressou em olhar pela janela qual era o motivo. Por essa observação ficou ainda mais intrigada, as edificações modernas conhecidas não mais se identificavam, em cuja substituição – transfigurada – tudo se mostrava muito antigo, pelo quanto até uma rua distante parecia se justificar no pretérito.
Com a sensação convicta e desconcertante de que se encontrava numa outra época (anterior), em plena corrida abandonou o escritório.
De volta ao pátio, perplexa ela notou – quase sem fôlego – que, os alunos antes reconhecidos adentrando – ruidosos – suas salas de aula, novamente se mostravam (num tipo de efeito inexplicável) pela repetição do fato; e a marimba também continuava executando o mesmo trecho musical por ela ouvido.
Depois de refeita do choque emocional ela relatou o sucedido aos seus colegas como testemunhas para a apuração dessa ocorrência.
Pelo interesse geral a descrição da mulher alcançou proporções de popularidade. Alguns funcionários antigos quando souberam do fato, recordaram algo de familiar dando como informação de que, aquele escritório tinha sido ocupado por uma professora anos atrás. Ela se chamava Clarissa Mills, era conferencista e ministrava teoria musical e piano.



Numa consulta aos registros antigos da universidade, Colleen – impressionada – considerou a semelhança na foto de Clarissa Mills com a mulher de sua visão, independente da comparação com alguém observado apenas de costas. Pois, pelo quanto insinuava sua recordação traumática, tivera a sensação – desagradável – no instante desse reconhecimento efetivo, como se no momento daquele dia desesperador, a mulher também tivesse se movido para se mostrar de frente; situação sob a qual seria ainda mais constrangedora.
Nas conclusões históricas da pesquisa, essa mulher doutorada em música morrera por um – fulminante – ataque cardíaco nas proximidades de sua sala, propriamente no horário em que ocorrera a sua “aparição”.
Esse caso foi analisado e registrado por dois renomados pesquisadores da paranormalidade, Gardner Murphy e Hebert L. Klemme. Pela avaliação se tratava de um possível – e raro – fenômeno paranormal com um deslize temporal do presente ao passado. Esclareceram também que, nessas circunstâncias as pessoas – vistas como aparições – não são identificadas como espectros, mas parecem reais e consistentes. Alguns até chegam a achar que foram surpreendidos com algum tipo de brincadeira, armada por alguém – ou por amigos – para provocar risos.
Como indício promissor sob esses aspectos – descritivos – para uma qualificada definição do tempo no passado, pelo menos se encontra um denominador comum nos fenômenos, o qual se reconhece pelo fator localidade.
O psiquiatra Ninian Marshall comparou esses processos ao efeito do diapasão, ou ainda com a reação da vidraça vibrando em função de sons externos; pelo quanto isso se esclarecia como “fenômenos de ressonância”.
O biólogo Paul Kammerer considerou que as coincidências não ocorrem aleatoriamente no tempo, mas por determinados agrupamentos em série; cuja teoria se esclarece pela lógica de Jung.



Durante um diálogo com Einstein, Jung reconheceu que, depois de outras considerações sobre a relatividade do tempo, encontrara o elo de condição psíquica nesse sentido; o qual chamou de “sincronicidade”.
Em suma, esse termo servia para identificar uma coincidência significativa de um evento psíquico com outro físico sem qualquer relação causal:



“Pois, a mente inconsciente – por analogia – seria como a própria Terra com camada sobre camada, contendo todas as experiências passadas da humanidade”.

Por essa observação brilhante de Jung, sem a qual a própria indicação numérica – dos 144 números – seria difícil de interpretar; com a inclusão do denominador comum desses fenômenos, ou seja, o fator localidade, tudo logicamente se esclarece.
Numericamente: (51) realidade 195 – 117 (direito) = 78 (passado); cuja conotação expressa com facilidade pelo quanto indica que: a realidade (51) se manifesta sob os informes do passado (78) para a precípua efetivação da reciprocidade (como lei) no presente (66), por essa condição de apropriação legal (117).
Por outro lado sob reconhecimento numérico: 78 (passado) – 17 (Criatividade) = 61 (Ascensão: indicador da dimensão altura no espaço). Com esse significativo complexo, se torna possível uma interpretação por analogia como na edificação de um prédio. Primeiro se estabelece os alicerces para depois com tijolo sobre tijolo erguer todas as paredes; no quanto poderia exigir algum tempo. No entanto, a construção só se qualificaria como um novo prédio (reconhecida na dimensão do presente) depois de totalmente pronta. Só que essa consideração ainda implicaria em necessárias reflexões.
Talvez, emanações (ou “ressonâncias”) de ordens “telúricas” influem na reverberação do tempo pela manifestação do passado.
(continua)