quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Psicologia Individual IV - vida anterior de Adler

Psicologia Individual IV
O Advento da Psicologia XXI – Psicologia e Astrologia XIV: Psicologia Individual IV



Psicologia Individual - Adler

Carta Natal de Alfred Adler

Alfred Adler nasceu em 07/02/1870 às 14 h 00 – Viena – Áustria.
Sol:  18º 36’ de Aquário (94 Autenticidade)
Lua:  5º 11’ de Touro (30 Tempo)
Mercúrio: 9º 5’ de Aquário (38 Congeneridade)
Vênus: 12º 28’ de Peixes (50 Raridade)
Marte: 25º 48’ de Aquário (121 Independência)
Júpiter: 12º 49’de Touro (69 Ponderação)
Saturno: 25º 50’ de Sagitário (131 Inesperado)
Urano: 18º 47’ de Câncer (93 Juízo)
Netuno: 17º 15’ de Áries (79 Consolação)
Plutão: 16º 2’ de Touro (74 Profundez)
Nodo Norte: 27º 22’ de Câncer (132 Imaginação)
Nodo Sul: 27º 22’ de Capricórnio (126 Sublimação)
ASC: 14º 8’de Câncer (71 Estabilidade)
Casa II:  1º 9’ de Leão (5 Fidelidade)
Casa III: 20º 41’ de Leão (105 Convicção)
Casa IV: 16º 21’ de Virgem (78 Inesquecível)
Casa V: 22º 25 de Libra (107 Paz)
Casa VI: 6º 39’ de Sagitário (31 Arte)
Casa VII: 14º 8’de Capricórnio (65 Decência)
Casa VIII: 1º 9’ de Aquário (11 Misericórdia)
Casa IX: 20º 41’ de Aquário (99 Maturidade)
Casa X: 16º 21’ de Peixes (84 Higidez)
Casa XI: 22º 25’ de Áries (101 Suficiência)
Casa XII: 6º 39’ de Gêmeos (25 Confiança)

Ampliando o sentido da análise já feita (em parte) sobre o eixo Touro / Escorpião embasado no fato de que esses dois signos são os significadores (fundamentais) das II e VIII, respectivamente; então seria preciso atentar pelo seguinte (nesse tipo de investigação):
A casa II do mapa (atual de Adler) é assinalada pelo número 5 Fidelidade e a VII pelo 11 Misericórdia. Aplicando a lógica definida em ‘Penas Irrevogáveis’: Fidelidade 149 – 36 = 113 Abstração (por conta da casa II); e, Misericórdia 155 – 36 = 119 Disponível (pela casa VIII). Para que isso fique bem esclarecido, na carta astrológica tida como aquela que identifica a (presumida) vida anterior de Adler, assinala como casa II o número 113, e como casa VIII o 119. Como isso se apresenta assim para cada observador desse fato, notoriamente, por questão desse tipo de reciprocidade (expressa), envolvendo a lógica (incomum) entre “duas vidas terrenas”, não seria nada fácil, identificar de imediato, termos conclusivos (de qualidades existenciais) pela análise dessa personalidade.
Portanto, de modo geral e por presunção, essa lógica que amplia as informações, se encarrega de acrescentar a seguinte constatação:
Isso significa que, em sua permanência no além (durante certa de 120 anos) ele precisou passar – drasticamente – por transformações  radicais. De modo objetivo, ele precisou renunciar voluntariamente muito daquilo que considerava de extrema importância (e necessidade), como seu único meio de sublimação. E, um abdicar nesse sentido, envolvendo valores pessoais (e até virtudes), não poderia ficar isento de uma imensa dor. Por isso, se o nome de seu ‘personagem anterior’ fosse revelado ‘aqui e agora’, dificilmente alguém concordaria com isso (seria um choque). Entretanto, sublimações dessa ordem podem realmente transfigurar o livre arbítrio humano, ou seja, a própria característica pessoal; e, com toda a razão isso até fundamentaria o tal conceito denominado: ‘complexo de inferioridade’(definido por ele), o qual de certa forma, não deixa de transparecer como um certo tipo de submissão (ou imposição?!) existencial.
A casa II define os recursos, nesse caso, indicada pelo número 113 Abstração. Dessa forma, soubera aplicar muito bem esse padrão, em cuja sua dedicação (interesses) se realizara (em vida anterior) como um magistral compositor (famoso).  Até aí não existe nenhum tipo de ‘delito’, o qual pudesse requerer uma sublimação; a razão precípua disso se define apenas por questões das conseqüências, constituídas pela má administração (dessa qualidade), aliás, dependente de outros fatores que se entrelaçam nesse fato, cujos indícios envolve a própria casa VIII.
A casa VIII, além  de outros assuntos determina o potencial inconsciente (a força sexual), o qual nesse caso se define com a maior importância, por ser caracterizado pelo número 119 Disponível; um setor em que cometera sérios “abusos”.
Para se ter uma idéia das ocorrências nesse sentido, só com suas duas esposas (legítimas), ele tivera 20 filhos, arcando portanto com a responsabilidade – de destinos bem conduzidos ou não –; e isso, sem ser incluído (por desconhecimento) outros possíveis acontecimentos dessa ordem. E, ainda assim, essa não se constituía sua maior “carga” (sentimentos de culpa) cármica.  
Como vestígio pela confirmação desses fatos, Adler (em seu mapa natal) apresenta o MC sob o número 84 (Higidez), e, atravessando essa casa se encontra o planeta Vênus, qualificado com o número 50 (Raridade), o qual nesse signo (Peixes) se torna expressivo; podendo nesse sentido indicar fortes tendências artísticas (de sua vida anterior). Sendo que esse fator vale como (50 – 36 = 14 ) o meio de sublimação do número 14 Comunicação, o qual expressa (em termos de numerologia) o ‘consagrado’ nome da ‘personalidade alma’ – de Adler – em  sua vida anterior. Seria esse o seu meio de poder transmutar o fator da ‘fama’ e ainda a fim de conseguir se abster das abstratas (113) aspirações previstas pelos meios artísticos.  Tanto é que – desde cedo – apesar de suas expressivas qualidades vocais, Adler optou pela carreira médica, definida em razão do número relativo ao seu MC. Vale dizer, a Higidez (84 – 36 = 48) serve para sublimar a “voracidade” (48 Apetecível), fator regente de todos os apetites.
Para confirmar o exposto, sua casa VI se caracteriza sob o número 31 (Arte). A casa VI, basicamente expressa o trabalho (vocação; opção de esforço), saúde (qualidades físicas), outrossim, como indicador do que caracteriza os tipos de doenças (no mapa); isso em todos os níveis (inclusive de ordem cármica, como nesse caso). Mas, a configuração desse setor pode indicar também seus esforços empreendidos nos chamados ‘planos da alma’, em cuja qualidade assim demonstrada, muito o auxiliou  em termos de evolução (nesses níveis), ou seja, em razão dessa possibilidade de sublimação obtida. Pois, o tipo de arte – sublime – que cultivara, independente de seus “erros existenciais” (culpas), muito valeram em termos de sua “razoável ascensão”, lenta, porém concisa (até o ponto em que era possível); vale dizer, além disso (conforme enorme esforço e dedicação), o fato requeria uma nova reencarnação.
Conforme esse sistema, de fato existem muitas outras correlações entre os dois mapas em relação aos planetas, casas e nomes, tornando imprópria (pela probabilidade) possíveis coincidências. Como por exemplo, o Urano de Adler (93 – 36 = 57) serve para sublimar o Sol de sua anterior entidade; fato que reforça o relato feito sobre o eixo (casas V e XI) em que Touro e Escorpião se encontram “ilhados”, ou seja, como núcleos (sem cúspides). Urano no Ascendente (em Câncer), nessas condições, determina sérios transtornos, insegurança (emocional) indescritível, etc.
Entretanto, sua mais significativa transformação se processa através da Lua (atual) pela sublimação – exatamente – “dela  própria” em razão de outra vida (o que já foi analisado anteriormente em parte), definindo com isso, inclusive o motivo de seu Ascendente se encontrar no signo de Câncer. A Lua de Adler, como número 30 (174 – 36 = 138 Indulgência), visa reformar seu próprio ‘elemento’ (de conteúdo emocional) afeito sob raízes profundas. O próprio termo caracterizado pelo número 30 já expressa claramente a gravidade dessa situação; indicando portanto que, tal tipo de sublimação só deveria valer de forma parcial, provisória (temporal); classificando assim esse  “delito” contra a Indulgência (138) sob uma penalidade drástica. Para esclarecer essa questão seria preciso – como se sob uma espécie de subtexto ou fator intermediário – adentrar nos níveis do além, ou seja, no exato plano anímico (da alma) em cujo núcleo Adler esteve (antes de seu nascimento), sem implicar em detalhes; pois, para tanto, só mesmo  a elaboração de um novo tema – especial – sobre ‘Psicologia e Religião’ traria essa possibilidade.
Daí, melhor seria considerar tais fatos apenas durante seu ápice (sem relatar os percalços dados para esse tipo de ascensão) nesse dito plano. Em suma, nesse nível (máximo) de sua escalada ele exercia a função de mentor, quanto aos desígnios dos quais esse tipo de “delito” contra o exato valor da Indulgência (138) significava. Para quem acompanhou as interpretações dos mapas astrológicos de Freud e de Adler, já deve ter discernido a lógica desse entrelaçamento de ordens existenciais (entre os dois). Pois, mesmo como figura expoente desse plano anímico, em cujos seus prestativos esforços conseguira acalentar (salvar) – espiritualmente –, muitos deles prescritos sob esse nível de contingência (assim definida), reconheciam que se encontravam na “Mansão dos Espíritos Precursores da Fé Cega”, qual tipo de culpa só mesmo o tempo (30) seria capaz de sublimar (oxalá, entre novas reencarnações, até o seu momento decisivo de êxito).
Sendo que, a ligação de Adler a esse plano, nem parecia ser assim de ordens tão graves; pois tinha sido (no seu sentido terreno anterior) um excelente compositor de músicas “sacras”; cujo mapa astral se embasa pelos seguintes dados:
Alemanha em: 31/03/1685 - 5: 45 a.m.
O nome propriamente dessa personalidade por enquanto deve ficar em "suspense"; ou em aberto para quem pretender decifrar por conta própria.

Concluindo, isso aqui apenas reforça a tese exposta sob o título: Penas Irrevogáveis.
Quanto ao mapa astral de Adler, deve valer – indiscutivelmente – como um modelo indispensável (exemplar) em prol do conhecimento astrológico; e até como estímulo pela elaboração de pelo menos outros temas sobre o assunto.


Nota: A Tabela do Zodíaco relativa aos 144 números se encontra (por enquanto) com exclusividade no livro: ‘Teoria dos 144 números’, pelo fato de ainda estar sendo definido em postagens em razão de cada signo sob o título: Graus do Zodíaco.

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).