quinta-feira, 22 de março de 2012

O Juízo III

O Juízo III
FILOSOFIA DOS NÚMEROS: O Juízo III
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FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Setor em que o autor expressa sua opinião; talvez ou muitas vezes não condizente com a própria opinião de algum outro leitor.





O Juízo

A atividade do Juízo se torna tão lógica e natural que seria incisiva em razão de todas as coisas, fato comprovado – em sua função inexorável – desde o princípio da Criação. Na prática, o que determina esse fenômeno seria a própria atuação da lei de atração entre análogos e homólogos, cujo mecanismo de seleção – separação – efetiva  a conclusão (de forma mais acelerada) no final de um ciclo. Mas, essa lei, pouco definida, pela falta de subsídios lógicos de nível prático, muitas vezes, deixa transparecer (para muitos) que se condiciona exclusivamente nos fatores de gravidade e magnetismo como formas de atração; e, não depende só disso; por isso, merece alguns esclarecimentos, embora, sumários.

Por analogia, a música, como um elemento implicado em freqüências (sonoras) pode servir como ilustração. Por exemplo, uma melodia, se constitui de uma seqüência de notas isoladas, a qual seria considerada como fundamental; no entanto, somente essa estrutura não se concluiria suficientemente como uma obra musical autêntica, sem a harmonia. Um músico (principalmente o “arranjador”) deve entender bem o seguinte: a harmonia, em grande parte de sua estruturação, surge naturalmente em função da melodia, a qual como que por exigência, determina certos acordes, “passagens” – entre os espaços vazios ou em função da qualidade de uma nota para a outra –, ênfases, pausas e outros elementos básicos. O mesmo deve ocorrer, por analogia, em função dessa lei de atração de elementos, conforme o seu próprio mecanismo (seria preciso descrever um tema apenas sobre isso). E, o Juízo (93), que se situa entre a Autenticidade (94), o qual determina os fatores simultâneos (elementos acessórios, coadjuvantes, análogos aos acordes musicais), implica nesse tipo de funcionalidade.    

Evidentemente, seria sob esse tipo de analogia que se encontra o mistério das variadas espécies criadas, assim como, da variedade de formas na Criação. E, como a criatura humana faz parte dessa obra, também se enquadra nesse tipo de “julgamento”. Mas, o Juízo para o ser humano equivale ao julgamento de sua própria atuação arbitrária, condição de sua espécie, pois, o Arbítrio (92), o qual não garante a boa classificação, antecede o Juízo (93).

Apesar das advertências tão claras reveladas pelas mensagens eternas, muitos costumam formar uma imagem distorcida – e errada – desse fenômeno; pois, devido ao fato do entendimento humano se atrever, quase sempre, sob a exclusiva coerência racional, a mente – como um todo – não consegue realizar as devidas conexões existentes entre uma verdade e outra.  Por exemplo, a teoria da reencarnação – atualmente bem difundida – não deixa de ser uma verdade inconteste, no entanto, precisa de uma ampliação em razão de outras leis naturais, para que através  dessa integração, não  possam ocorrer reflexões inconclusas; como no tipo do pensamento seguinte: “Se existe a reencarnação, então, não seria possível haver uma condenação conforme determina as escrituras acerca do Juízo Final”.
Ora, por congruência, a reencarnação seria apenas um fenômeno em razão do plano material, portanto, não poderia ser incluída como eterna condição da criatura humana; e, se assim não fosse, já significaria uma eterna condenação terrena; desde que se considere como legítima pátria do homem o plano espiritual. E, com essa simples integração, já poderia surgir uma nova imagem, diante da qual, seria possível reformular o conceito: se o reino da criatura humana – deveras – se mostra num sentido espiritual, então, ficar preso ao nível físico equivaleria a uma eterna condenação; sendo isso o que realmente aconteceria.

Pelo fato de que, sendo a terra de constituição material, necessariamente, deve estar sujeita ao regime da decomposição. Evidentemente, ser condenado pelo Juízo, nada mais seria do que ficar sob essas condições durante o evento de sua inevitável decomposição. No plano material, esse fenômeno se torna irrevogável, indispensável e natural, sendo que um mundo deve se desintegrar pela própria formação de outro; e, na verdade, esta terra já se encontra próxima dessa situação, apesar de não ser possível saber quando isso deva ocorrer. Portanto, aqueles que não se elevarem num sentido espiritual – sejam habitantes materiais do aquém ou do além –, automaticamente, estarão sujeitos ao processo da decomposição; pelo menos, é assim que se define nas escrituras (como grande advertência para a criatura humana).

E, conforme se torna possível analisar em relação aos números, isso não aparenta nenhum tipo de fantasia; pois, de acordo com o Princípio Passivo do Juízo (93), indicado pelo 101 (Suficiência), esse mecanismo exige um mínimo de desenvolvimento em termos de evolução espiritual; caso contrário, de certa forma não houve um cumprimento da lei por seus interessados.
Muitos elementos perderam seu tempo – equivalente a milênios – com “quinquilharias” terrenas, e, agora se apresentam como as “virgens tolas” da parábola (uma das que se refere ao assunto). Assim – atualmente –, se mostram fracos demais, sem resistências contra as tentações terrenas, que devido ao próprio efeito do Juízo (provido de irradiações purificadoras especiais), se tornam inevitáveis.
O fato é que, durante essa passagem – de acordo com os informes –, não poderia deixar de haver uma certa espécie de promiscuidade, mais ou menos, como no caso da digestão. Com isso, os existencialmente irresponsáveis, podem arrastar os fracos para o precipício (por contaminação). Dessa forma, por esse simples motivo, durante essa ocorrência, os “palradores”  e os mentirosos se transformarão em figuras de grandes destaques.

O Juízo, mantém como Finalidade Passiva, a Concórdia (96), indicando essa possibilidade de muitos elementos aceitarem as influências nefastas; condições que só deixariam de haver após a purificação. Por isso, o Juízo Final – em termos humanos –, talvez, possa ser apreciado como um grandioso espetáculo, o qual apresentaria as produções de todas ordens, ou seja, todos os tipos de frutos possíveis e inimagináveis provenientes da criatura humana; e, isso de uma forma explícita e inacreditável. Pois, esse processo seria como um esmiuçar total (infatigável) , desenvolvendo com isso uma espécie de escala completa em termos de freqüências (valores de vários níveis). Portanto, não pode ser considerado como um fenômeno  totalmente malquisto, muito pelo contrário, suas predições também prometem; cujo fato precisa ser discernido: Juízo 93 – 29 Maravilhoso = 64 Diplomacia; ou seja, as relações – em todos os sentidos – devem se concluir em todos os níveis de escolhas.         

Ora, pelo fato de tudo se apresentar como numa inesgotável escala de valores, nisso, algo de bom deve estar contido; pois, de acordo com o prometido, a verdade também será conhecida, cuja qualidade de seu aproveitamento poderia significar a própria salvação. Então, tudo deve depender apenas de uma livre e boa escolha de cada um.
De fato, o 'Juízo Final' se constitui apenas em 'elevação espiritual' (Juízo 93 – 32 Naturalidade = 61 Ascensão)!


Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).